A diretora administrativa da AMATRA IV, Carolina Santos Costa, representou a Associação na cerimônia de posse ministra do TST Maria Helena Mallmann no cargo de Ouvidora Nacional da Mulher.
A solenidade ocorreu na sede do Conselho Nacional de Justiça, em 31/3.
Em sua manifestação, a nova Ouvidora Nacional referiu que essas unidades são recentes no Judiciário, mas demonstram sua importância com a ampliação de sua atuação, que passou de questões processuais a temas que incluem assédios, trabalho infantil e situações análogas à escravidão. “Escutamos e acolhemos cidadãs, em sua maioria, em situação de vulnerabilidade. Encaminhamos seus reclamos e colecionamos dados com o objetivo de contribuir na formulação de políticas institucionais”, pontuou.
A ministra Maria Helena frisou ainda a obrigatoriedade para julgamento com perspectiva de gênero, prevista na Resolução CNJ n. 492/2023, que levará o julgador a não repetir os estereótipos. “A medida pretende o rompimento de cultura de discriminação, além de incentivar a participação da mulher no Poder Judiciário”, assinalou.

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A presidente do STF e do CNJ, ministra Rosa Weber, abriu a solenidade que também criou representações regionais da Ouvidoria em todas as regiões do país. “A ideia é ter um representante em cada região para que possa colaborar com a atuação da Ouvidoria Nacional”, explicou.
A desembargadora do TRT-RS Tânia Regina Silva Reckziegel, que já esteve à frente da Ouvidoria Nacional, será uma das integrantes das Ouvidorias da Mulher Regionais, representando a Região Sul.
A AMATRA deseja os votos de profícuo trabalho à ministra Maria Helena Mallmann, personalidade de trajetória ímpar na Justiça do Trabalho.
A ministra exercerá o cargo pelo período um ano, admitida a recondução.

Na 1ª imagem, a presidente do STF e CNJ, Rosa Weber, e a ministra Maria Helena Mallmann.
Na 2ª imagem, a diretora administrativa da AMATRA IV, Carolina Santos Costa, a ministra Maria Helena, o juiz do Trabalho convocado ao CNJ, Tiago Mallmann Sulzbach, e a diretora da Anamatra, Rosarita Caron.

(Com informações e foto do CNJ)